"Não temos fé na imparcialidade das conclusões dos serviços secretos dos EUA e não podemos ter nenhuma. Nos vazamentos anônimos vemos nada mais que uma tentativa de enganar aqueles que estão sinceramente tentando chegar à verdade desse crime revoltante. Transferir a culpa dos políticos que ordenaram e coordenaram os ataques no mar Báltico para alguns indivíduos abstratos", disse Ledenev em comunicado postado no canal no Telegram da embaixada.
A notícia que saiu na mídia dos EUA favorável à Casa Branca contradiz as conclusões de uma investigação jornalística do vencedor do prêmio Pulitzer Seymour Hersh, que anteriormente acusou o governo dos EUA e as autoridades norueguesas de explodir os gasodutos Nord Stream (Corrente do Norte) da Rússia.
"Em primeiro lugar, vale ressaltar que a referida notícia recebeu imediatamente uma luz verde no campo de informação local, literalmente surgindo em todos os veículos de informação. Isto é especialmente notável, dadas as tentativas das autoridades locais e jornalistas de silenciar descaradamente o material ressonante do vencedor do prêmio Pulitzer, Seymour Hersh, sobre o mesmo assunto", disse Ledenev.
Os comentários do diplomata russo surgiram após a mídia dos EUA informar ontem (7), citando autoridades dos EUA, que segundo novos dados de inteligência, um "grupo pró-ucraniano" realizou os ataques do ano passado nos gasodutos Nord Stream. Poucas horas depois, a imprensa alemã informou que os investigadores haviam identificado o navio usado para efetuar os ataques aos gasodutos.