De acordo com o Telegraph, o nome do empresário e algumas das características do ataque sugeriram seu envolvimento na sabotagem, no entanto, uma fonte de um dos serviços de inteligência europeia que investigam o caso não esclareceu se o empresário é um suspeito oficial ou não.
O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmitry Kuleba, disse à imprensa italiana nesta quinta-feira (9) que seu país não tinha nada a ver com o ataque aos gasodutos como "não há provas" nessas alegações, chamando os rumores de "prejudiciais" e "injustos".
A mídia dos EUA informou na terça-feira (7), citando autoridades norte-americanas, que uma nova informação sugeria o envolvimento de um "grupo pró-ucraniano" nos incidentes do Nord Stream. Ao mesmo tempo, as autoridades dos EUA disseram que não havia provas de que a liderança ucraniana estivesse envolvida na operação.
Enquanto isso, um jornal alemão informou, citando investigadores, que os ataques foram realizados por seis pessoas de nacionalidade desconhecida com o uso de um barco alugado de uma empresa baseada na Polônia, aparentemente pertencente a dois ucranianos.
Os Nord Stream 1 e 2, construídos para entregar gás sob o mar Báltico da Rússia à Alemanha, estão fora de ação desde que foram atingidos por explosões em setembro de 2022. A operadora dos gasodutos, a Nord Stream AG, disse que os danos eram sem precedentes e que era impossível estimar o tempo para os reparos.
A Rússia considera as explosões dos dois gasodutos um ato de terrorismo internacional. Ainda não há resultados oficiais da investigação, mas o jornalista investigativo dos EUA vencedor do Prêmio Pulitzer, Seymour Hersh, publicou uma matéria em fevereiro de 2023, dizendo que os mergulhadores da Marinha dos EUA durante os exercícios BALTOPS da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), no verão do Hemisfério Norte de 2022, haviam plantado explosivos para destruir as linhas dos gasodutos que teriam sido ativadas pela Noruega três meses depois.