Até o momento, apenas as cinco potências nucleares reconhecidas pelo Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares possuem este tipo de equipamento militar.
De acordo com fontes citadas pela Reuters, Washington implantará seus submarinos nucleares na Austrália até 2027.
Além disso, espera-se que no início da década de 2030 os australianos obtenham três submarinos da classe Virginia, além de ter a opção de adquirir outros dois.
A fonte também afirmou que em 2030, a Austrália terá uma nova classe de submarinos, baseada nas tecnologias americanas e com projeto britânico.
Anteriormente, a Austrália garantiu que a tecnologia de propulsão nuclear norte-americana estará segura no marco do plano de fornecimento de submarinos de propulsão nuclear dentro da aliança AUKUS.
A garantia foi dada pelo embaixador australiano em Washington, Arthur Sinodinos, em entrevista ao Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais.
Em setembro de 2021 foi anunciado o AUKUS, um pacto de segurança entre os EUA, o Reino Unido e a Austrália, com Washington e Londres se comprometendo a fornecer submarinos movidos a energia nuclear a Camberra até 2040.
Na época o acordo também provocou um incidente diplomático com a França, que viu um projeto bilateral semelhante com a Austrália cancelado como resultado da iniciativa. Em junho de 2022 o governo australiano acordou com Paris uma compensação de R$ 2,9 bilhões pela ruptura do contrato de R$ 293,8 bilhões.
A China e analistas veem no AUKUS um bloco anti-Pequim, semelhante ao Quad, que é integrado pela Austrália, EUA, Índia e Japão.