Panorama internacional

Pesquisa na Moldávia revela que 55,5% dos respondentes rejeitam entrada do país na OTAN

Uma sondagem "encomendada" por entidade próxima ao governo moldavo aponta para uma "maioria absoluta" a favor de a Moldávia não integrar a Aliança Atlântica.
Sputnik
Mais da metade dos moldavos é contra a adesão do país à OTAN, determinou uma pesquisa realizada pela empresa SBS-Reseаrch, cujos dados foram solicitados pela organização pública Watch.Dog, próxima às autoridades em Chisinau, e revelada na quinta-feira (9).
A pesquisa foi realizada de 24 de fevereiro a sexta-feira (3), e teve a resposta de 1.000 pessoas. A margem de erro da sondagem é de até 3,1%.
Os dados mostram que em fevereiro 26,9% dos cidadãos moldavos apoiaram a adesão à Aliança Atlântica, contra 24% dos entrevistados que disseram o mesmo em janeiro. Ao mesmo tempo, 55,5% dos moldavos estão convencidos de que o país deveria ficar fora do bloco militar, em comparação com 62% um mês antes. Cerca de 17% permaneceram indecisos, enquanto que na pesquisa anterior este número foi de 14%.
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Em janeiro Maia Sandu, presidente da Moldávia, sugeriu em uma entrevista ao jornal norte-americano Politico que o país deveria abandonar a neutralidade, para ser admitido em uma aliança militar. Sandu não mencionou especificamente a OTAN, mas declarou repetidamente que a cláusula de neutralidade da constituição poderia ser revista se os moldavos decidissem que querem relações mais próximas com a OTAN.
A constituição da Moldávia prevê um status neutro para a república, mas desde 1994 que o país tem cooperado com a OTAN no âmbito de um plano de parceria individual. A Moldávia tem um centro de informação da OTAN em Chisinau, e também um escritório de relações com a aliança desde 2017.
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