"Este ataque terrorista grosseiro não vai ficar sem investigação. Se a investigação objetiva, imparcial e transparente for bloqueada, é claro que pensaremos como responder ao Ocidente a esse ataque direto, um atentado direto à nossa propriedade", enfatizou o diplomata.
Segundo ele, as mídias ocidentais "fizeram um golpe sujo" com as publicações sobre o envolvimento de um oligarca ucraniano no ataque ao Nord Stream, levantando na mente das pessoas comuns mais questões sobre os resultados do apoio a Kiev.
O ministro apontou que nesta situação, assim como no contexto do aumento dos preços dos combustíveis, os europeus podem questionar a justeza da decisão de enviar armas a Kiev e a adesão do país à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
Recentemente, o New York Times noticiou, com base em dados de inteligência, que um grupo pró-ucraniano teria estado por trás da sabotagem dos gasodutos Nord Stream.
Por sua vez, o jornal alemão Die Zeit escreveu que os vestígios do ataque aos gasodutos levam na direção da Ucrânia.
No entanto, o porta-voz presidencial russo Dmitry Peskov chamou as publicações que apontam para o envolvimento da Ucrânia de "operação coordenada de desinformação".
Segundo a versão do jornalista norte-americano Seymour Hersh, os explosivos nos gasodutos foram plantados por especialistas estadunidenses, apoiados por mergulhadores noruegueses, sob a cobertura do exercício BALTOPS 2022 da OTAN, que ocorreu em junho de 2022. Ele acredita que a operação foi realizada sob ordens diretas da Casa Branca.