"Os americanos parecem entender que a relação entre a Rússia e a China é um dos elementos centrais na formação de uma nova ordem mundial multipolar e, se você quiser, um antídoto para a doutrina e a hegemonia americanas", afirmou o diplomata em entrevista à redação árabe do RT.
"Trabalhamos com a China de mãos dadas, ombro a ombro, resistindo às investidas de nossos inimigos", ressaltou.
A Rússia tem muitos projetos a desenvolver com a China, e não temos uma agenda escondida, somos movidos pelo desejo de assegurar um desenvolvimento estável e um futuro próspero para nossos Estados e nossos povos, e isto parece enfurecer nossos inimigos em Washington, ressaltou o vice-chanceler russo.
Durante a entrevista, Ryabkov também comentou as relações russo-americanas, afirmando que as questões relevantes continuam a ser a tratadas através de canais especializados.
A troca dos prisioneiros entre a Rússia e os Estados Unidos que aconteceu em dezembro de 2022 foi a única coisa positiva nas relações de ambos os países.
Recentemente, a revista Foreign Policy relatou que os EUA tentam debilitar a Rússia e sufocar a China devido ao seu profundo medo de um mundo multipolar.
Posteriormente, Li Hongtao, que é o reitor da Faculdade de Política Internacional do Instituto de Ciência Política e Direito da Universidade de Jinan, disse em entrevista à Sputnik que as relações sino-russas envolvem não só os dois países, mas também têm a ver com a paz e a estabilidade ao redor.
Juntas, Rússia e China podem promover a multipolaridade e democratização das relações estatais.