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Exército gastou quase R$ 400 mil a mais no orçamento por conta de acampamentos no DF

Com a necessidade de forte patrulhamento e outras demandas, força teve que colocar mais 200 homens de prontidão em torno dos acampamentos que duraram 70 dias, fazendo com que o Exército gastasse R$ 5 mil todos os dias além de seu orçamento.
Sputnik
Apesar de dois meses terem se passado, os desdobramentos dos acampamentos bolsonaristas ainda repercutem com novas informações que vêm à tona.
De acordo com o portal Metrópole, o "QG" em Brasília trouxe prejuízos financeiros aos cofres da União. Por conta dos acampamentos, o Comando Militar do Planalto precisou colocar 200 homens a mais em prontidão e realizar patrulhamentos na área do QG para controlar o ato, o que gerou um custo exato de R$ 376.043,64.
Ato todo, foram 70 dias de ato, com custos acima de R$ 5 mil por dia ao Exército. Os bolsonaristas começaram a chegar ao local depois do dia 31 de outubro, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva venceu o primeiro turno das eleições.
Indignados com o resultado oficial e democrático das urnas, apoiadores do então presidente Jair Bolsonaro começaram a ocupar o espaço em frente ao quartel-general do DF, assim como em outros estados.
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Os valores são referentes às ações operacionais e logísticas para a segurança da área do Setor Militar Urbano, da Praça dos Cristais e do perímetro do QG. Durante os mais de dois meses de manifestações, a força precisou manter a tropa diariamente aquartelada, em condições de ser acionada em caso de necessidade.
No relatório elaborado pelo interventor federal na Segurança Pública do Distrito Federal, Ricardo Cappelli, há, em média, registros de uma ocorrência criminal por dia na área. Foram 73 ocorrências criminais durante a manifestação no Setor Militar. Além desses casos diários, o ato final da manifestação, ou seja, as invasões aos prédios dos três Poderes, fez com que a Polícia Federal prendesse em flagrante 2.151 pessoas. Ainda permanecem encarceradas 522. Desse total, 440 são homens; e 82, mulheres.
Entretanto, tanto a Polícia Militar quanto o governo do DF (em depoimento dado pelo governador Ibaneis Rocha) disseram que o próprio Exército impediu que o acampamentos fossem desmantelados, conforme noticiado.
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