Quase duas semanas antes dos ataques aos gasodutos Nord Stream 1 (Corrente do Norte 1) e Nord Stream 2 (Corrente do Norte 2), o petroleiro Minerva Julie, de bandeira da Grécia, esteve durante dias perto dos locais das explosões, segundo o portal Business Insider.
"O Minerva Julie [...] de 6 a 13 de setembro [...] esteve à deriva perto dos locais das explosões", disse na sexta-feira (10) o portal, referindo que o petroleiro também atravessou o local dos gasodutos.
De acordo com o artigo, há a questão se a tripulação do navio testemunhou algo importante.
Um porta-voz do petroleiro confirmou a localização do navio durante o período em questão. Conforme o relato, o Minerva Julie parou "enquanto aguardava novas instruções sobre a viagem". No entanto, ele não revelou se foi contatado pelos investigadores.
Na terça-feira (7) o jornal norte-americano New York Times contou que certas informações de inteligência sugeriam que um grupo pró-ucraniano estava por trás da explosão dos gasodutos. O jornal alemão Die Zeit escreveu, também na terça-feira (7), que os vestígios do ataque levam na direção da Ucrânia.
Dmitry Peskov, secretário presidencial da Rússia, chamou as publicações sobre os dois gasodutos de operação coordenada de desinformação, com o objetivo de desviar a atenção.