Operação militar especial russa

Casa Branca: recusa de Austin em trabalhar com o TPI na Ucrânia pode prejudicar o moral, diz mídia

A Casa Branca teme que a revelação de que o chefe do Pentágono está bloqueando o compartilhamento de informações com o Tribunal Penal Internacional (TPI) sobre a Ucrânia prejudique o moral daqueles envolvidos no conflito, informou o Politico, neste domingo (12).
Sputnik
Funcionários da Casa Branca teriam ficado "consternados" quando a matéria da New York Times divulgou, na semana passada, que o secretário de Defesa, Lloyd Austin, se opôs a ajudar o tribunal de Haia a investigar supostos crimes de guerra russos na Ucrânia por preocupações de que isso abriria um precedente para processar os norte-americanos por atrocidades cometidas no exterior, em países como o Afeganistão.
Os Estados Unidos há muito mantêm distância do TPI por temer que o tribunal, criado há duas décadas para investigar crimes de guerra, um dia vá atrás de seus próprios cidadãos, mas o Congresso modificou as restrições legais ao envolvimento com o tribunal em dezembro para permitir compartilhamento de evidências sobre a Ucrânia. Apesar da prontidão de outras agências federais, o Pentágono bloqueou o contato do governo Biden.
A Rússia nega que suas tropas tenham cometido crimes de guerra na Ucrânia, onde conduzem sua operação militar especial. A Rússia argumenta que organizações internacionais apoiadas pelo Ocidente ignoraram repetidamente as atrocidades ucranianas contra pessoas em Donbass.
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