Anteriormente, Orbán expressou a opinião de que os países ocidentais estão muito perto de discutir "com toda a seriedade" a perspectiva de enviar tropas aliadas à Ucrânia. O líder húngaro afirmou que a probabilidade de um conflito local se transformar em uma guerra mundial cresce a cada dia.
"Não tenho conhecimento disso. Nunca conversamos sobre o envio de tropas para Kiev. Anteontem [10 de março] houve uma reunião de ministros das Relações Exteriores com [o secretário de Estado dos EUA, Antony] Blinken, e nunca se falou em enviar tropas para a Ucrânia", disse Tajani à Radio24.
Muitos países condenaram a operação militar especial que a Rússia lançou na Ucrânia no dia 24 de fevereiro e apoiaram Kiev com suprimentos de armas, doações, ajuda humanitária e sanções contra Moscou. A Rússia enviou notas de protesto a todos os países que fornecem armas à Ucrânia.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, alertou que qualquer remessa de armas para Kiev vai se tornar um alvo legítimo para as Forças Armadas russas. Por sua vez, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, comentou que as tentativas de saturar a Ucrânia com armas não favorecem o andamento das negociações e vão ter um impacto negativo na situação.