"O regime de Zelensky está frustrando qualquer avanço na criação de uma zona de segurança em torno da usina nuclear de Zaporozhie, ao se negar a dar garantias para evitar o bombardeio da usina e de sua cidade satélite Energodar", afirmou Vladimir Rogov.
O objetivo dessa zona de segurança é que não haja ataques à instalação ou a partir dela.
Para Rogov, a segurança da usina depende de dois componentes: não haver bombardeios por parte dos militares das forças ucranianas, e a proteção adequada fornecida pela Guarda Nacional russa.
Segundo o representante das autoridades de Zaporozhie, a parte ucraniana exige a desmilitarização da zona da usina nuclear para se aproveitar dessa situação, tomar como reféns os moradores, se apoderar da instalação nuclear e criar uma base para uma futura ofensiva.
A usina nuclear de Zaporozhie, a maior da Europa, está situada próximo da cidade de Energodar, contando com seis reatores de água pressurizada do modelo VVER-1000 e tem uma capacidade total de 6.000 megawatts.
Desde o ano passado, a usina está sob o controle dos militares russos. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia alega que a presença militar na usina, que havia sido operada pela empresa ucraniana Energoatom antes de a Rússia anunciar a incorporação da província de Zaporozhie no final de setembro passado, visa evitar vazamentos de materiais nucleares e radioativos.