"A administração destes bancos será demitida", afirmou ele.
Biden acrescentou que as autoridades responsabilizariam os culpados pelas falências bancárias.
No entanto, ele garantiu que o sistema bancário do país permanece seguro.
"Os americanos podem ter certeza de que o sistema bancário permanece seguro", apontou.
Biden também expressou confiança de que os contribuintes norte-americanos não sofreriam perdas devido aos problemas das instituições de crédito falidas.
Ao mesmo tempo, o presidente dos EUA advertiu que os investidores nos bancos falidos norte-americanos perderão seu dinheiro porque sabiam o que estavam fazendo.
"Os investidores dos bancos não serão protegidos, eles assumiram deliberadamente o risco. Quando o risco não é justificado, os investidores perdem seu dinheiro", explicou ele.
Biden acrescentou que "é assim que o capitalismo funciona".
Entretanto, ele não respondeu a nenhuma das perguntas dos jornalistas e saiu apressadamente logo após a coletiva de imprensa extraordinária.
Uma das perguntas dirigidas a ele foi se ele poderia prometer que o país não vai sofrer uma "reação em cadeia" com a falência do Silicon Valley Bank (SVB) e do Signature Bank.
Em resposta, o presidente deixou a sala silenciosamente, fechando a porta atrás dele.
Os reguladores do estado da Califórnia fecharam o Silicon Valley Bank em 10 de março. É a maior falência bancária dos EUA desde a crise financeira de 2008.
O colapso do SVB foi ligado a um aumento do spread da Reserva Federal dos EUA, o que levou a uma depreciação dos ativos nos balanços de muitas instituições financeiras. De acordo com a Corporação Federal de Seguro de Depósitos, as perdas acumuladas dos bancos em 2022 atingiram US$ 620 bilhões (R$ 3,24 trilhões).
Além disso, as autoridades fecharam o importante banco Signature Bank, sediado em Nova York, devido aos riscos sistêmicos.