Panorama internacional

Parem de 'latir' como OTAN: ex-eurodeputado chama franceses para protesto contra política ocidental

A França não deve se alinhar com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e a União Europeia, portanto as pessoas precisam sair às ruas e protestar, escreveu no Twitter o ex-eurodeputado, político francês e líder do movimento Os Patriotas, Florian Philippot.
Sputnik

"Zelensky perde, então a OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte] se radicaliza. Após a sabotagem dos Nord Stream, existe a possibilidade de globalização do conflito na primavera [europeia]. Vamos promover a ideia de paz! Que a França deixe de latir com Ursula e União Europeia [UE]!", recomendou o político.

Philippot acrescentou que uma "marcha nacional pela paz" seria realizada em Paris no dia 18 de março.
O presidente do movimento Os Patriotas tem criticado repetidamente os Estados ocidentais pelo apoio financeiro à Ucrânia e pelo fornecimento de equipamento militar às Forças Armadas ucranianas, o que está prolongando o conflito no país do Leste Europeu.
Anteriormente, o presidente francês Emmanuel Macron, em reunião com o primeiro-ministro britânico Rishi Sunak, anunciou a intenção dos países, a curto prazo, de ajudar a Ucrânia a lançar uma ofensiva contra as tropas russas.
Operação militar especial russa
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Após o anúncio de Macron, o político francês Florian Philippot escreveu nas redes sociais que as comunidades dos países ocidentais devem ser mais ativas no protesto contra o seu envolvimento no conflito ucraniano.
O Ministério das Relações Exteriores russo afirmou que os países da OTAN "estão brincando com fogo" ao fornecerem armas à Ucrânia.
O porta-voz do presidente da Rússia, Dmitry Peskov, observou que o bombeamento da Ucrânia com armas pelo Ocidente não contribui para o sucesso das negociações entre a Rússia e a Ucrânia e terá um efeito negativo.
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