Operação militar especial russa

Tropas ucranianas dizem que falta munição para segurar Artyomovsk

As tropas ucranianas destacadas em Artyomovsk (Bakhmut na denominação ucraniana) estão precisando de munições e suprimentos de armas, disse na segunda-feira (13) o chefe do serviço de imprensa da brigada independente Edelweiss, Nikita Shandyba.
Sputnik
Anteriormente, o Wall Street Journal escreveu que as tropas ucranianas sofrem grandes perdas em Artyomovsk devido a problemas com o transporte de munições e evacuação de feridos.

"Nossa linha defensiva [em Artyomovsk] precisa de mais munições e armas para manter a defesa, isto é o mais importante. Não é fácil, estamos aqui há quase dez meses sem rotação, no campo, com umidade, agora não faz calor", disse Shandyba no canal de TV Rada.

O comandante das forças terrestres ucranianas, Aleksandr Syrsky, disse na segunda-feira (13) que a situação na linha de contato perto de Artyomovsk "continua difícil".
No início de março, um combatente que serve nesta direção disse à Sputnik que os militares ucranianos tinham destruído praticamente todas as pontes nas aproximações a Artyomovsk.
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Anteriormente, Vladimir Zelensky publicou um decreto, no site oficial, pelo qual ele deu o nome de "Edelweiss" à 10ª Brigada Independente de Assalto de Montanha do Exército ucraniano por seu desempenho exemplar das tarefas designadas.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o nome Edelweiss tinha sido atribuído à 1ª Divisão de Infantaria de Montanha da Alemanha nazista.
Artyomovsk está localizada na parte controlada por Kiev da república de Donetsk, ao norte da grande cidade de Gorlovka. É um importante centro de transporte para o abastecimento das forças ucranianas em Donbass.
De acordo com os últimos relatórios, as forças russas cortaram ou tomaram sob controle todas as estradas asfaltadas para a cidade. A lama da primavera europeia está dificultando seriamente a entrega de munições e reforço de pessoal para as tropas ucranianas.
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Operação especial na Ucrânia

Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação militar especial para desmilitarização e desnazificação da Ucrânia.
Durante a operação, o Exército russo, junto com as forças das repúblicas de Donetsk e Lugansk, libertou completamente a República Popular de Lugansk e uma parte significativa da república de Donetsk, inclusive Mariupol, bem como a região de Kherson, áreas de Zaporozhie junto do mar de Azov e uma parte da região de Carcóvia.
De 23 a 27 de setembro, a RPD, RPL e regiões de Kherson e Zaporozhie realizaram referendos sobre a adesão à Rússia, com a maioria da população votando a favor. Em 30 de setembro, durante uma cerimônia no Kremlin, o presidente russo assinou os acordos sobre a integração das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk e regiões de Kherson e Zaporozhie à Rússia.
Após aprovação por ambas as câmaras do parlamento russo, os acordos foram ratificados por Putin no dia 5 de outubro.
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