A diplomata lembrou que as autoridades dinamarquesas permitiram que a empresa Nord Stream AG inspecionasse uma das linhas do gasoduto submarino, localizada em sua Zona Econômica Exclusiva.
Como resultado, a uma distância de 30 quilômetros do local da explosão, foi descoberto um objeto que não faz parte do Nord Stream e que pode "ser um elemento de um dispositivo explosivo".
"A descoberta aponta mais uma vez para a necessidade de adotar urgentemente uma resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre a criação de uma comissão internacional independente para esclarecer todas as causas do ataque aos gasodutos".
Segundo ela, o fato de os países do Ocidente se recusarem a trabalhar construtivamente no projeto de resolução, dado recusarem autorizar que a Rússia participe da investigação, é prova de obstrução deliberada ao estabelecimento da verdade", enfatizou a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores.
Anteriormente, o chanceler russo Sergei Lavrov disse que o secretário-geral da ONU, António Guterres, e seu secretariado estão "se esquivando" a comentar a necessidade de uma investigação imparcial sobre o atentado contra o gasoduto Nord Stream.
No entanto, o porta-voz presidencial russo Dmitry Peskov chamou as publicações que apontam para o envolvimento da Ucrânia de "operação coordenada de desinformação".
Ele expressou perplexidade quanto à capacidade das autoridades norte-americanas, mencionadas nas publicações, de fazerem suposições sobre os ataques terroristas ao Nord Stream sem antes haver uma investigação.