"Existem inúmeras fobias de certos países, religiões e raças no mundo de hoje", disse Geng em uma reunião do Conselho de Segurança da ONU, divulgou o China Daily.
Algumas dessas fobias, segundo o diplomata chinês, "surgem de um sentimento de superioridade civilizacional e de uma estreita perspectiva histórica, enquanto outras são produto de embates geopolíticos e confrontos ideológicos". Alimentadas por tais sentimentos, disse Geng, as tensões são perpetuadas, as diferenças são ampliadas e os desacordos exagerados a ponto de ignorar os pontos de convergência que ganham outro panorama.
"Como resultado, o mundo é arrastado para um pântano de conflitos e disputas", alertou.
Geng fez menção destacada ao sentimento anti-China, que ele chamou de "erro de julgamento estratégico e manipulação política".
"Políticos de um determinado país parecem ter contraído sinofobia há algum tempo", disse ele, sem apontar para ninguém em particular.
Qualquer política inspirada por essa fobia, alertou Geng, "levará a conflitos".
"O mundo já foi jogado no caos pela crise na Ucrânia. Vocês querem criar outra para mudar um mundo irreconhecível?", perguntou.
O diplomata continuou dizendo que "o mundo é grande o suficiente para todos os países crescerem juntos e progredirem juntos".
"A humanidade é sábia e capaz o suficiente para superar várias fobias e encontrar uma maneira de se relacionar através do diálogo em vez do confronto, e da inclusão em vez da exclusão", acrescentou.
Pedindo a construção conjunta de "um novo tipo de relações internacionais baseadas no respeito mútuo, equidade, justiça e cooperação que beneficie a todos", Geng disse que a China está pronta para trabalhar com outros países para esse fim.