Nota-se que o ex-presidente norte-americano Donald Trump e outro possível candidato presidencial republicano, Ron DeSantis, deixaram claro que o apoio a Kiev pode estar "em perigo" se eles entrarem na Casa Branca.
"[Depois do incidente com o drone] os avisos de Trump de que só ele pode parar a terceira guerra mundial, e o principal argumento de DeSantis de que salvar a Ucrânia não é um interesse central da segurança nacional dos EUA, provavelmente vão ganhar ainda mais apoio", observou o analista do canal.
Segundo a publicação, o que aconteceu foi um passo em direção ao "cenário que todos temiam" – um choque direto entre as forças norte-americanas e russas.
Ontem (14), o Comando Europeu (EUCOM, na sigla em inglês) dos EUA declarou que alegadamente um caça russo Su-27 colidiu com um drone MQ-9 norte-americano sobre o mar Negro, o que provocou a queda do drone em águas internacionais.
De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, na manhã de 14 de março um drone MQ-9 com o transponder desligado violou os limites da zona do regime temporário de uso do espaço aéreo sobre o mar Negro. O drone estava se movendo em direção à fronteira da Rússia. A Rússia acionou caças para identificar o infrator.
Devido a manobras bruscas, o drone entrou em voo descontrolado, com perda de altitude, e acabou caindo na água. A entidade de defesa russa ressaltou que os caças russos não colidiram com o MQ-9 e não usaram armamento de bordo, tendo retornado com segurança ao aeródromo.