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Visando reaproximação, Lula almoça com almirantes da Marinha e inicia agenda em eventos militares

Nesta quarta-feira (15), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu início a sua agenda militar desde que voltou a ocupar a cadeira da presidência. A primeira parada foi um almoço com almirantes da Marinha para discutir sobre submarino nuclear.
Sputnik
Depois de todas a desconfiança e atribulações entre o poder Executivo e as Forças Armadas, principalmente após as invasões do dia 8 e janeiro, o presidente decidiu começar um contato mais aproximado com as forças.
Hoje (14), Lula almoçou com os almirantes do comando da Marinha. Na quinta-feira que vem (dia 23) o presidente visitará as obras do Programa de Submarinos (Prosub), em Itaguaí (RJ).
Em seguida, no dia 27 de abril, Lula deverá participar da cerimônia de inauguração da linha de produção dos caças Gripen na Embraer, em Gavião Peixoto (SP), um programa estratégico para a força, relata o jornal O Globo.
De acordo com a mídia, a participação de Lula nos eventos dos caças e dos submarinos foi acertada em uma reunião do ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, com o presidente no começo do mês.
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O que falta para o Brasil apresentar seu submarino de propulsão nuclear?
Uma das estratégias definidas pelo governo é vencer resistência entre militares com a compra de equipamentos para as Forças Armadas. É consenso no Ministério da Defesa, e em alguns momentos foi publicamente demonstrado, que a maior parte dos militares torcia pela vitória do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na eleição do ano passado.
A mídia relembra que os dois programas começaram nos governos petistas. O Prosub foi criado em 2008, durante a segunda gestão de Lula, a partir de uma parceria entre o Brasil e a França para a produção de quatro submarinos convencionais, além da fabricação do primeiro submarino brasileiro convencionalmente armado com propulsão nuclear.
Já o contrato para a compra dos Gripen, fabricado pela sueca Saab, foi assinado durante o governo Dilma Roussef, em 2014. O acordo consiste na compra de 36 caças para a renovação da frota da FAB.
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