Anteriormente, o presidente polonês Andrzej Duda disse que a Ucrânia receberá os primeiros quatro caças MiG-29 de Varsóvia nos próximos dias. Além disso, na sexta-feira (17), o governo eslovaco aprovou a transferência de caças MiG-29 para a Ucrânia.
"É claro que o fornecimento deste equipamento, como temos dito repetidamente, não pode afetar o resultado da operação militar especial, mas pode deixar desgraças adicionais para a própria Ucrânia e para o povo ucraniano", disse Peskov.
De acordo com porta-voz presidencial russo, este é mais um exemplo de como vários Estados-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), incluindo a Polônia, estão aumentando seu envolvimento direto no conflito.
Entretanto, Peskov ressaltou que todo esse equipamento estaria sujeito à destruição durante a operação militar especial.
Anteriormente, em uma entrevista à Sky News, o líder polonês apelou à OTAN para fornecer jatos modernos à Ucrânia em algum momento no futuro, mas disse que os MiG mais antigos poderiam ser enviados.
Anteriormente, Dmitry Medvedev, vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, disse que a entrega de aeronaves da OTAN à Ucrânia, e sua manutenção no território da aliança, significará uma entrada direta da aliança militar na guerra contra a Rússia.
Além disso, a Rússia já remeteu uma nota aos países da OTAN sobre o fornecimento de armas à Ucrânia.
O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia será um alvo legítimo para a Rússia.
O porta-voz do presidente da Rússia, Dmitry Peskov, notou que a entrega massiva de armas à Ucrânia não contribui para o sucesso de futuras negociações russo-ucranianas e terá, pelo contrário, um efeito negativo.