A diplomata destacou que só uma investigação internacional com a participação de representantes russos pode fornecer dados confiáveis sobre as causas do ataque e quem o encomendou.
"Apesar da recusa da parte dinamarquesa em investigar conjuntamente as sabotagens, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia continuará a exigir de Copenhague as respostas às perguntas anteriormente colocadas. Ninguém poderá camuflar essa questão", disse a porta-voz na mensagem publicada no site da entidade.
Ela também ressaltou que, até o momento, nenhuma das numerosas comunicações do lado russo teve das autoridades dinamarquesas "qualquer resposta razoável ou forneceram quaisquer resultados da investigação".
De acordo com Zakharova, o MRE da Rússia procede do fato de que "somente uma investigação internacional abrangente e aberta, com a participação obrigatória de representantes russos, pode apresentar ao público dados confiáveis e objetivos sobre as causas, os executantes e os clientes da sabotagem".
Em setembro, uma série de explosões simultâneas ocorreu em duas linhas do gasoduto russo que transportava gás para a Europa, Nord Stream 1 e 2. Alemanha, Dinamarca e Suécia disseram que as explosões podem ser resultado de sabotagem deliberada e lançaram suas próprias investigações.
O gabinete do procurador-geral da Rússia iniciou um caso de terrorismo internacional, com o presidente russo, Vladimir Putin, chamando o ataque às linhas do gasoduto de um aparente ataque terrorista.