Panorama internacional

Rei da Arábia Saudita convida presidente iraniano a fazer visita oficial ao país

O rei saudita Salman bin Abdulaziz convidou o presidente iraniano, Ibrahim Raisi, para uma visita oficial a Riad, informou neste domingo (19) o vice-chefe de gabinete para assuntos políticos do governo iraniano, Mohammad Jamshidi.
Sputnik

"O rei Salman bin Abdulaziz da Arábia Saudita, em sua mensagem ao presidente iraniano Ibrahim Raisi, saudou o acordo entre os dois países irmãos para restabelecer as relações e convidou o presidente iraniano para uma visita oficial a Riad. O rei pediu cooperação econômica e fortalecimento regional entre os dois países", escreveu Jamshidi em sua conta no Twitter.

Ele enfatizou que "o presidente do Irã, por sua vez, agradeceu ao rei Salman por seu convite e reiterou a disposição do Irã de fortalecer a cooperação".
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amir Abdollahian, anunciou no início deste domingo (19) que se encontraria com seu colega saudita, depois que os dois países concordaram em retomar as relações.
No dia 10 de março, foi relatado que o Irã e a Arábia Saudita assinaram um acordo sobre a retomada das relações diplomáticas, planejando abrir embaixadas entre si em dois meses. A respectiva declaração conjunta foi emitida após vários dias de negociações realizadas em Pequim entre o chefe do Conselho Superior de Segurança Nacional do Irã e seu homólogo saudita.
Panorama internacional
Irã e Arábia Saudita restabelecem relações diplomáticas após 7 anos de pausa
Teerã e Riad romperam relações diplomáticas em 2016 devido a um ataque a missões sauditas no Irã, realizado como parte dos protestos contra a execução no reino do famoso teólogo xiita Nimr al-Nimr. Mas nos últimos meses os dois lados expressaram o desejo de eliminar divergências.
O príncipe herdeiro Mohamed bin Salman, em entrevista ao portal Atlantic, publicada em setembro de 2022, declarou ser necessário desenvolver as relações com o Irã como com um país vizinho.
Mas os protestos eclodiram no Irã em setembro, e suas autoridades começaram a alegar que a Arábia Saudita estava envolvida e apoiando esses eventos.
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