"Washington rompeu com seus antigos aliados para perseguir seus interesses no Iraque. Seu atual apoio a Kiev é igualmente condicional", escreveu o jornalista. Segundo ele, o objetivo da invasão do Iraque pelos EUA era manter o seu domínio no Oriente Médio.
Os aliados de Washington expressaram o seu descontentamento com a guerra neste país, mas a Casa Branca adotou uma posição de acordo com a qual os parceiros "ou estavam conosco ou contra nós".
Além disso, o jornalista ressaltou que os EUA estavam prontos para "abandonar antigos aliados a fim de bombardear o Oriente Médio de uma forma que lhes conviesse". Isso mostra que, para as autoridades de Washington, o sucesso político prevalece sobre os princípios morais.
De acordo com o mesmo princípio, observa o autor, a atitude da Casa Branca em relação ao apoio à Ucrânia pode mudar. O "apoio inabalável" a Kiev pelos EUA também tem os seus limites, já que o envio de soldados para a Ucrânia levará à Terceira Guerra Mundial.
Ramesh frisou que representantes do presidente Biden já falaram sobre os planos de uma nova ordem na planície europeia oriental após o conflito. Isso provoca grande "nervosismo" em Kiev, que vê o fim apressado do confronto como uma demanda para ceder territórios à Rússia.