"A Comissão propôs hoje prolongar a legislação de emergência sobre medidas para reduzir a demanda de gás em 15% por mais 12 meses. Com a regulamentação existente, acordada em julho de 2022, expirando no final de março, a análise da comissão mostra que é importante continuar esta provisão por mais um ano, a fim de evitar problemas de segurança de abastecimento no próximo inverno", disse a comissão em um comunicado.
De acordo com o comunicado, mais reduções na demanda de gás são necessárias para compensar totalmente os suprimentos de gás russos que atualmente tem sido complementados por suprimentos adicionais de gás natural liquefeito (GNL) e gasoduto de outros países, bem como pela nova capacidade de energia renovável instalada a partir do início de 2022.
Continuar a redução de 15% em abril por mais um ano será suficiente para atingir 90% de abastecimento das instalações de armazenamento de gás até 1º de novembro e garantir que não haja problemas de segurança de abastecimento durante o próximo inverno, diz o comunicado.
Ainda de acordo com o comunicado, a introdução de tais medidas em julho de 2022 resultou na economia de 19%, ou 41,5 bilhões de metros cúbicos de gás, entre agosto de 2022 e janeiro de 2023, ajudando a mitigar os problemas de segurança de abastecimento até o momento.
A proposta também inclui uma mudança no monitoramento da efetividade da política. A comissão e os membros da União Europeia (UE) devem acompanhar e relatar as economias por setor mensalmente, em vez da demanda total de gás a cada dois meses, o que ajudaria os Estados a implementar medidas mais direcionadas no futuro, se necessário.
Espera-se que os ministros de Energia da UE discutam a proposta na reunião do Conselho de Transporte, Telecomunicações e Energia no próximo dia 28 de março.