"Os EUA devem encorajar a Ucrânia a vender aos russos o território que eles agora ocupam em troca de uma grande soma que inclua reparações. Muitas guerras foram honrosamente resolvidas dessa forma", escreveu ele.
Na opinião de Loyola, um Estado ucraniano mais homogêneo seria mais estável politicamente e poderia um dia aderir à União Europeia e talvez até mesmo à OTAN.
Como observou ele, se o conflito não for resolvido pacificamente, o cenário mais provável seria um cessar-fogo unilateral russo, com a ameaça de usar armas nucleares se as hostilidades continuarem, em tal cenário, a Rússia ficaria ainda mais próxima da China e o declínio da hegemonia americana seria completo.
Anteriormente, Ron DeSantis, o governador republicano do estado americano da Flórida e possível candidato às eleições presidenciais de 2024, disse que estar envolvido no conflito na Ucrânia não era um interesse vital dos EUA, e que Washington deveria buscar a paz.
Iniciada em fevereiro do ano passado, a operação russa foi anunciada dias após o presidente russo, Vladimir Putin, reconhecer a independência das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk (RPD e RPL). As repúblicas de Donbass solicitaram assistência militar à Rússia devido ao aumento das violações de cessar-fogo por parte da Ucrânia. Nos dias 23 e 27 de setembro de 2022, foram realizados referendos na RPD, RPL e também nas regiões de Zaporozhie e Kherson, controladas pelas forças russas.