"A libertação de Avdeevka nos permitirá avançar em direção a Ugledar. Ugledar ocupa uma posição-chave, é a junção da direção do sul de Donetsk com a direção de Zaporozhie", disse Knutov a um canal de TV russo.
De acordo com ele, a libertação de Ugledar permitiria à Rússia controlar o flanco da direção de Zaporozhie. "Caso o inimigo lance uma ofensiva, poderíamos lançar um ataque de flanco do lado de Ugledar."
Segundo o especialista, a história da Azovstal dificilmente se repetirá nas empresas de Avdeevka, porque depois de Mariupol as tropas russas obtiveram experiência em limpar tais instalações.
Mariupol, a segunda maior cidade da República Popular de Donetsk (RPD), ficou sob o controle da Rússia em 21 de abril, com os restantes militantes ucranianos do Azov se refugiando na usina siderúrgica Azovstal. A Rússia ofereceu uma saída segura a todos aqueles que concordaram em se render e depor as armas.
A rendição em massa dos últimos membros do Azov em Azovstal terminou só em 20 de maio, quando um total de 2.400 militantes ucranianos foram transportados à RPD para aguardar julgamento e a fábrica ficou sob o controle das forças da Rússia.
Anteriormente, foi relatado que as Forças Armadas russas estavam tentando cortar as rotas de abastecimento das Forças Armadas da Ucrânia em Avdeevka.
Vladimir Putin, presidente da Rússia, anunciou uma operação especial militar na região de Donbass. A operação foi deflagrada após pedido de assistência militar feito pelas recém-reconhecidas repúblicas populares de Lugansk e Donetsk.
Segundo o governo russo, os ataques têm como objetivo desmilitarizar a Ucrânia e combater a presença de neonazistas no país, garantindo a segurança da região de Donbass e da Rússia.