O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, observou em um comunicado emitido pelo Pentágono que os ataques foram realizados contra "instalações usadas por grupos afiliados ao Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã (IRGC)".
"Como o presidente [Joe] Biden deixou claro, tomaremos todas as medidas necessárias para defender os nossos homens e sempre responderemos em um momento e local de nossa escolha", disse Austin em uma citação que acompanhou o comunicado. "Nenhum grupo atacará nossas tropas impunemente".
A declaração do Pentágono detalhou que um norte-americano contratado foi morto e que cinco soldados dos EUA e um outro contratado sofreram ferimentos após um "veículo aéreo não tripulado unidirecional atingir uma instalação de manutenção em uma base da coalizão perto de Al-Hasakah, no nordeste da Síria".
Mais tarde, foi averiguado por oficiais de inteligência dos EUA que o drone era de "origem iraniana". Não foram disponibilizados detalhes adicionais de como os funcionários chegaram a essa conclusão.
Além disso, foi comunicado que dois dos soldados feridos foram tratados "no local" enquanto outros quatro foram "medicamente evacuados para instalações médicas da Coalizão no Iraque".
Os EUA têm mantido ilegalmente um contingente de cerca de 900 militares na Síria, com tropas implantadas nas províncias do norte do país árabe devastado pela guerra, ricas em petróleo. As forças norte-americanas permanecem na Síria sem a permissão de Damasco nem qualquer mandato do Conselho de Segurança da ONU.