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Google envia parecer ao STF para não entregar dados requisitados sobre caso Marielle

Há cinco anos o Ministério Público do Rio de Janeiro e a gigante tecnológica travam uma batalha com as solicitações do órgão para ter acesso a informações sobre o caso da vereadora assassinada.
Sputnik
Nesta semana o Google enviou um parecer para o Supremo contra a entrega de dados de pessoas que pesquisaram no buscador informações sobre a agenda da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) às vésperas de seu assassinato, em março de 2018.
De acordo com a CNN Brasil, o parecer cita o risco de que, caso o STF concorde com o Ministério Público fluminense – órgão que fez o pedido dos dados – as pesquisas feitas por qualquer usuário da plataforma de buscas possam ser solicitadas por investigadores em todo o país, uma vez que a decisão do Supremo terá repercussão geral.
Além disso, a companhia alega que há risco de "confiança geral na privacidade das buscas".
O pedido do MP quer saber quem, entre os dias 10/3 e 14/3/2018, usou parâmetros de pesquisa como "Marielle Franco"; "vereadora Marielle"; "agenda vereadora Marielle"; "Casa das Pretas"; "Rua dos Inválidos, 122" ou "Rua dos Inválidos".
A mídia relata que Google e MP do Rio travam batalha judicial no caso das buscas já há cinco anos. O órgão público busca este conjunto de dados e as informações sobre quais aparelhos teriam passado por dois locais no Rio nos dias em que Marielle e o motorista Anderson Gomes foram mortos estão judicializados.
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Caso Marielle: MP quer multa diária contra Google por descumprimento de ordem judicial
O assassinato de Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro pelo PSOL, foi um crime executado no dia 14 de março de 2018, no Estácio, região central da cidade.
Os criminosos estavam em um carro que emparelhou com o da vereadora e efetuaram vários disparos, que também mataram o motorista. Embora em fase inicial, a investigação conduzida pelas autoridades aponta para motivações políticas.
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