Para revelar os segredos de mundos distantes, o telescópio Webb usa modos coronográficos com instrumentos infravermelhos, que bloqueiam a luz de uma estrela distante, enquanto permitem que a fraca luz do planeta alcance seus sensores.
Todos os coronógrafos do Webb mascaram fisicamente a luz estelar indesejada tanto na imagem quanto nos planos da pupila para otimizar o desempenho, semelhantes a manchas que removem a luz das estrelas através do bloqueio na imagem.
Desta forma, o Webb usa máscaras do plano da pupila adicionais para remover grande parte da luz estelar restante. Com isso, os objetos fotografados com os coronógrafos não exibem o padrão de difração de seis pontas do Webb, como mostrado na imagem divulgada pela NASA.
Imagem feita pelo instrumento infravermelho do Webb com quatro máscaras coronográficas do exoplaneta HIP 65426 b
© Foto / NASA/ESA/CSA, A Carter (UCSC), a equipe ERS 1386, e A. Pagan (STScI)
O instrumento infravermelho do Webb possui quatro máscaras coronográficas, cada uma podendo ser configurada para observar em diferentes comprimentos de onda, e operando em comprimentos de onda fixos entre dez e 23 mícrones.
O grande espelho primário e as capacidades de infravermelho do Webb significam que seus coronógrafos são adequados para estudar objetos fracos no infravermelho e complementarão outros instrumentos que atualmente observam em outros comprimentos de onda.
Com isso, este modo é usado para detectar planetas extrassolares gigantes que ainda estão quentes desde a formação, como os exibidos na imagem, sendo as primeiras imagens de um exoplaneta em comprimentos de onda superiores a cinco mícrones.
Os coronógrafos não serão capazes de revelar todos os segredos de um sistema planetário, sendo necessária uma missão futura totalmente otimizada em torno de coronógrafos de próxima geração para desvendar os segredos do espaço.