Nas últimas décadas, um grande número de soldados africanos recebeu treinamento militar americano e, posteriormente, alguns deles lideraram golpes de Estado.
Gaetz citou como exemplo o coronel Mamady Doumbouya, um militar guineense altamente capacitado que, alguns meses antes de atacar o palácio presidencial e derrubar o presidente de Guiné Bissau, Alpha Condé, em setembro de 2021, treinou com as Forças Especiais do Exército dos EUA, também conhecidas como Boinas Verdes.
Por sua vez, Langley afirmou que as Forças Armadas norte-americanas transmitiram "os valores fundamentais" a todos os soldados treinados.
Outro líder golpista exposto pelo congressista foi Paul-Henri Sandaogo Damiba, tenente-coronel de Burkina Faso.
Sandaogo Damiba liderou um golpe de Estado no seu país em janeiro de 2022 e derrubou o presidente eleito do país, Roch Marc Christian Kaboré.
Em suas declarações, Langley observou que o Exército dos EUA treinou no mínimo 50 mil soldados africanos.
"Por que os contribuintes americanos devem pagar para treinar pessoal que lidera golpes de Estado na África? [...] Acredito que poderíamos usar nossos recursos de maneira muito mais efetiva do que esta", questionou Gaetz.