Na sexta-feira (23), a mídia dos EUA informou que Washington estava investigando o motivo pelo qual seu sistema de defesa aérea não estava totalmente operacional durante um ataque à sua base na Síria.
"Não vimos nenhuma indicação de que eles tivessem [...] esse tipo de conhecimento. E no passado, em alguns desses outros ataques, quero dizer, eles usaram recursos semelhantes para perseguir nossas tropas e nossas instalações na Síria. Portanto, não há indicação de que eles teriam conhecimento disso", disse Kirby à emissora norte-americana.
Na quinta-feira (22), um drone de origem presumivelmente iraniana atacou uma instalação de manutenção na base na província de Al-Hasakah, na Síria, matando um empreiteiro dos EUA e ferindo outras seis pessoas, segundo o Departamento de Defesa dos EUA.
Na sexta-feira, em resposta ao ataque do drone, os militares dos EUA realizaram ataques aéreos em instalações pertencentes a grupos afiliados ao Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã (IRGC, na sigla em inglês), disse o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin.
Os militares dos EUA controlam partes das províncias de Al-Hasakah, Raqqa, Aleppo e Deir Ez-Zor, onde estão localizados os maiores campos sírios de petróleo e gás. O governo sírio chamou repetidamente a presença militar dos EUA nas províncias de uma ocupação destinada a roubar o petróleo da Síria.