"Os ministros de Energia do bloco [UE] estão prontos para endossar uma proposta que daria aos governos dos Estados-membros a capacidade de impedir temporariamente os exportadores russos de reservar antecipadamente a capacidade de infraestrutura necessária para os embarques", cita a edição um documento.
A Bloomberg aponta que o regulamento proposto ainda precisa da aprovação do Parlamento Europeu, mas a Finlândia, Estônia, Letônia, Lituânia e Polônia já apoiaram a iniciativa.
Kadri Simson, comissária europeia de Energia, exigiu o bloqueio do fornecimento de gás russo, dizendo que os Estados-membros devem proteger a segurança do fornecimento.
"Não podemos e não vamos voltar ao status quo com a Rússia como nosso principal fornecedor de gás", cita a Bloomberg a comissária.
Guerra de sanções
O Ocidente aumentou a pressão de sanções sobre a Rússia após o início da operação militar russa na Ucrânia, com muitas empresas europeias se retirando do país. A União Europeia já impôs dez pacotes de sanções contra Moscou desde fevereiro de 2022.
A Rússia declarou repetidamente que o país lida com a pressão das sanções impostas pelo Ocidente desde há vários anos.
Moscou observou que ao Ocidente falta coragem para admitir o fracasso das sanções contra a Rússia. No próprio Ocidente têm repetidamente soado argumentos que as sanções são ineficazes.
Vladimir Putin apontou que a política de conter e enfraquecer a Rússia é uma estratégia de longo prazo do Ocidente, mas as sanções infligiram um sério golpe a toda a economia global. Segundo ele, o principal objetivo do Ocidente é piorar a vida de milhões de pessoas.