De acordo com a mídia, a Europa deixou de abordar o corrosivo problema a longo prazo das indústrias de defesa da maioria dos países da UE, atrofiados após o colapso da União Soviética, há mais de três décadas.
O WP ainda qualificou como "partida histórica" o compromisso da UE de gastar US$ 2,2 bilhões (R$ 11,4 bilhões) para fornecer munições de artilharia de 155 milímetros à Ucrânia ao longo de 12 meses, além de acelerar a produção de projéteis no bloco.
Contudo, o "despertar" de Bruxelas no conflito na Ucrânia foi "consideravelmente lento", assim como seus esforços para garantir sua própria segurança.
A mídia também destaca a dependência da Europa da "força muscular" de Washington, já que a economia dos EUA representa 54% do PIB total da OTAN e 70% de todos os gastos militares do bloco.
A Europa tem um "grande vácuo" em suas promessas, sendo incapaz de iniciar rapidamente a produção militar para satisfazer as necessidades de Kiev.
Embora um terço dos investimentos já ter sido atribuído, "até agora nada foi gasto", demonstrando uma "tremenda burocracia" e cadeias de montagem "pífias" há mais de 30 anos.