"Nos últimos meses, a retórica dos representantes das 'formações nacionalistas belarussas' lutando dentro das Forças Armadas da Ucrânia em Donbass e apoiados ativamente pelas autoridades de Kiev e seus manipuladores ocidentais se tornou significativamente mais dura."
"Os líderes e comandantes destes mercenários dizem abertamente que no futuro planejam usar sua experiência de combate para derrubar à força a atual liderança belarussa. A este respeito, não se pode excluir a possibilidade da transferência de tais grupos subversivos para a República", disse Galuzin.
De acordo com o diplomata, as agências de segurança e serviços especiais belarussos, apoiados pelo comando unificado, devem levar em conta tais riscos e, se necessário, combater tanto as provocações "pontuais" quanto a invasão total do território belarusso.
Galuzin também ressaltou que a própria implantação do Agrupamento Regional de Forças no território de Belarus é um poderoso fator dissuasor para Kiev.
O agrupamento regional de tropas foi formado em Belarus para defender o Estado da União. A formação do agrupamento foi anunciada pela primeira vez pelo presidente de Belarus Aleksandr Lukashenko em 10 de outubro do ano passado.
Em março, Lukashenko informou sobre a detenção de um "terrorista dos serviços especiais ucranianos" e de mais de 20 de seus cúmplices que estavam envolvidos na sabotagem de uma aeronave russa de alerta precoce A-50 no aeródromo de Machulischi, perto de Minsk, no final de fevereiro.
Segundo o presidente belarusso, o sabotador foi treinado pelos serviços secretos da Ucrânia, enquanto a oposição belarussa ajudou o sabotador detido a se esconder no país.
Anteriormente, o tenente-general Ivan Tertel, presidente da Agência de Segurança do Estado da União da Rússia e Belarus (KGB RB, na sigla em russo), disse que grupos terroristas estão sendo formados, apoiados diretamente pelos serviços especiais da Polônia, Lituânia e Ucrânia.
"Mas entendemos e sabemos com certeza que a CIA e outras agências de inteligência mais poderosas estão por trás das agências de inteligência dos países satélites e dirigem essa situação, as financiam", concluiu ele.