"Os Estados Unidos, que, apesar de tudo, ainda pretendem ser o professor mundial sobre questões da chamada democracia, estão fazendo uma segunda tentativa de reunir vários países no papel de estudantes para darem lá lições de moral. Bem, para aqueles que quiseram participar desta lição isso é sua escolha soberana".
"Mas aqui, de fato, muita gente vê que tais tentativas de dividir o mundo em países de primeira e segunda classe estão agora sendo recebidas por muitos com sorrisos e, é claro, isto dificilmente pode ser classificado como um evento sério", disse Peskov.
Os Estados Unidos hoje (29), junto com Zâmbia, Costa Rica, Países Baixos e Coreia do Sul, iniciam oficialmente a segunda cúpula para democracia para 120 Estados escolhidos.
O Departamento de Estado dos EUA disse anteriormente que o evento incluirá discursos de importantes ativistas e representantes da sociedade civil.
Também a participação do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, cuja participação foi lamentada em Moscou, foi anunciada para a sessão de abertura.
Recentemente, o secretário do Conselho de Segurança russo Nikolai Patrushev também comentou a atitude dos Estados Unidos perante os outros países que participarão da segunda edição da Cúpula para Democracia.
"Falando hipocritamente de liberdade de escolha, os Estados Unidos, que se nomearam os principais ditadores do mundo, simplesmente zombarão dos países onde suas próprias soberanias e democracias foram pisoteadas", disse Patrushev.