"Colocando corretamente ênfase em profissionais talentosos, treinamento e aplicação de tecnologias como rede neural e inteligência artificial, ele [o novo departamento] expandirá significativamente nossas capacidades", disse a autoridade em entrevista ao Telegraph.
Sob o plano do Departamento de Defesa do Reino Unido, a inteligência artificial processará grandes quantidades de informações e extrairá detalhes importantes que podem não ser visíveis para os seres humanos.
A nova unidade estrutural trabalhará em estreita colaboração com os serviços de inteligência britânicos Mi5 e Mi6 e será especializada principalmente em informações de código aberto, acrescentou o vice-chefe do Ministério do Interior britânico.
Tugendhat também observou que o novo departamento não vai espiar os britânicos e a inteligência obtida está planejada para ser compartilhada com os aliados.
"Durante o conflito na Ucrânia, fornecemos muita inteligência tanto aos nossos parceiros em todo o mundo quanto aos cidadãos do Reino Unido [...] para explicar o que estávamos vendo, por que achamos que o acúmulo de forças russas era credível, por que era realmente uma ameaça à Ucrânia e por que estávamos levando isso tão a sério", acrescentou.
O tamanho e orçamento do novo departamento ainda não foram determinados. O governo britânico tinha anteriormente investido fortemente no desenvolvimento de inteligência artificial, e o governo tinha publicado um documento técnico contendo as principais medidas regulamentares no desenvolvimento dessa nova tecnologia.