O pesquisador da Universidade de Trieste, na Itália, Luca Di Mascolo, liderou a descoberta do gás através de observações com o telescópio Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA).
O reservatório de gás quente foi descoberto em um aglomerado nascendo ao redor da galáxia da Teia de Aranha, que surgiu no início do Universo, segundo estudo publicado na revista Nature.
O estudo revela o quão cedo estas estruturas, que às vezes hospedam até milhares de galáxias, são formadas.
Estas estruturas possuem um amplo "meio intra-aglomerado" (ICM, na sigla em inglês) de gás no espaço entre essas galáxias.
Os autores conseguiram identificar o ICM do protoaglomerado através do "efeito Sunyaev-Zeldovich", que ocorre quando a luz da radiação de fundo, deixada pelo Big Bang, atravessa o gás.
A descoberta mostra que o protoaglomerado deve se tornar um aglomerado galáctico massivo em aproximadamente dez bilhões de anos, e que sua massa deve aumentar, no mínimo, em dez vezes.