Panorama internacional

'Decisão vergonhosa': professor dos EUA critica envio de munições de urânio empobrecido a Kiev

Um soldado do Exército dos EUA conta projéteis de 25 mm com urânio empobrecido durante a invasão do Iraque, 11 de fevereiro de 2004
A entrega de projéteis de urânio empobrecido às Forças Armadas da Ucrânia é uma decisão vergonhosa da liderança do Reino Unido, que agravará o conflito na Ucrânia, escreveu no Twitter o professor de economia dos EUA Richard D. Wolff.
Sputnik
"Munições de urânio empobrecido do Reino Unido para a Ucrânia: uma vergonhosa escalada de guerra de um governo perdedor de um velho império. Um ato desesperado que deixa o pior legado histórico possível. O mais recente dos erros de cálculo da guerra", escreveu o acadêmico.
Anteriormente, a vice-secretária de Defesa do Reino Unido Annabel Goldie, anunciou que Londres, além dos tanques Challenger 2, entregaria munições de urânio empobrecido às forças ucranianas.

Quando tais munições são usadas, a poeira radioativa cai no solo, ela é extremamente tóxica e não é suscetível de descontaminação. Seu uso pode levar a surtos de câncer.

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Especialista explica por que fornecimento de munições de urânio empobrecido à Ucrânia é crime
Os militares americanos usaram projéteis de urânio empobrecido na Operação Tempestade no Deserto, no bombardeio da Iugoslávia e durante a invasão do Iraque em 2003.
O presidente russo Vladimir Putin alertou que Moscou responderá ao fornecimento destas munições de maneira apropriada.
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