Operação militar especial russa

ONU: metade dos prisioneiros de guerra russos foram torturados pelas forças ucranianas

Cerca da metade dos prisioneiros de guerra russos capturados na Ucrânia entrevistados pela ONU disseram ter sido torturados e maltratados, declarou Volker Turk, o alto comissário da ONU para os Direitos Humanos. Ele admitiu que a Ucrânia não iniciou procedimentos criminais contra seus militares.
Sputnik

"Cerca da metade dos prisioneiros de guerra russos entrevistados indicou que haviam sido torturados ou maltratados [pelo Exército ucraniano]. A maioria desses atos de tortura teria ocorrido logo após a captura", afirmou o alto comissário.

As autoridades russas relataram repetidamente sobre a tortura de militares russos em cativeiro ucraniano e numerosas violações da Convenção de Genebra.
Os liberados reclamaram de espancamentos brutais, dentes e ossos quebrados e vários abusos, como privação de sono por dez dias e espancamentos com um saco de lixo sobre a cabeça.
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Ao mesmo tempo, Turk admitiu que a Ucrânia não iniciou procedimentos criminais contra seus soldados que fuzilaram prisioneiros de guerra russos, apesar de várias execuções terem sido documentadas.

"Documentamos a execução sumária pelas Forças Armadas ucranianas de prisioneiros de guerra russos e de pessoal que ficou fora de combate imediatamente após sua captura [...] Até o momento nenhuma acusação judicial foi relatada", disse ele.

Anteriormente, a chefe da Missão de Direitos Humanos das Nações Unidas na Ucrânia, Matilda Bogner, disse que eles registraram pelo menos 25 casos de tropas ucranianas massacrando prisioneiros de guerra russos.
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Operação especial na Ucrânia

Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação militar especial para desmilitarização e desnazificação da Ucrânia.
Durante a operação, o Exército russo, junto com as forças das repúblicas de Donetsk e Lugansk, libertou completamente a República Popular de Lugansk e uma parte significativa da república de Donetsk, inclusive Mariupol, bem como a região de Kherson, áreas de Zaporozhie perto do mar de Azov e uma parte da região de Carcóvia.
De 23 a 27 de setembro, a RPD, a RPL e as regiões de Kherson e Zaporozhie realizaram referendos sobre a adesão à Rússia, com a maioria da população votando a favor. Em 30 de setembro, durante uma cerimônia no Kremlin, o presidente russo assinou os acordos sobre a integração das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk e das regiões de Kherson e Zaporozhie à Rússia.
Após aprovação por ambas as câmaras do parlamento russo, os acordos foram ratificados por Putin no dia 5 de outubro.
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