Anteriormente, o primeiro ministro húngaro Viktor Orbán disse que os países da União Europeia (UE) estão perto de discutir o tópico previamente evitado de enviar "tropas de algum tipo de manutenção da paz" para a Ucrânia.
"Esta é uma declaração que é muito importante, à qual se prestou atenção. Se já estivermos falando de algum tipo de negociações sérias, esta é uma discussão potencialmente extremamente perigosa […] Tais forças no mundo são utilizadas, regra geral, com o consentimento de ambos os lados, neste caso é um tópico potencialmente muito perigoso", disse Peskov.
De acordo com Peskov, inundar com armas do Ocidente a Ucrânia não contribuirá para o sucesso das conversas russo-ucranianas e teria um efeito negativo.
Os países ocidentais afirmam constantemente que a Ucrânia deve derrotar a Rússia no campo de batalha.
Com isso, o Ocidente, liderado pelos EUA, vem aumentando o fornecimento de armas e equipamentos militares a Kiev, enquanto amplia as sanções impostas à Rússia.
Anteriormente, o chanceler russo, Sergei Lavrov, disse que os EUA e a OTAN estão diretamente envolvidos no conflito na Ucrânia, não só fornecendo armas, mas também treinando pessoal no território do Reino Unido, Alemanha, Itália e outros países.
Por sua vez, Dmitry Medvedev, vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia e ex-presidente do país, disse que a Rússia está em guerra não com o regime ucraniano, mas com um exército de 3,6 milhões da OTAN, a Aliança Atlântica está diretamente envolvida no conflito na Ucrânia, seus analistas reconheceram isso.