O metropolita foi acusado nesta manhã de "colaboração com a Rússia e incitamento inter-religioso" depois que as autoridades ucranianas realizaram buscas em sua casa. Em seguida, as autoridades ucranianas o colocaram em prisão domiciliar.
Em um vídeo é possível ver uma tornozeleira eletrônica sendo aplicada a perna do metropolita quando este ainda estava fora de casa.
O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) confirmou sua acusação sob dois artigos do código penal, especificamente "violação da igualdade dos cidadãos com base em sua raça, nacionalidade ou preferências religiosas" e "justificativa, reconhecimento como legítimo, negação da agressão armada da Federação da Rússia contra a Ucrânia".
No dia 14 de março, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, alertou as Nações Unidas e a Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) sobre o plano da Ucrânia de expulsar monges da Igreja Ortodoxa Ucraniana (UOC) de Kiev-Pechersk, um dos lugares mais sagrados para os cristãos ortodoxos.
O patriarca Kirill de Moscou e Toda a Rússia descreveu a perseguição da Igreja Ortodoxa na Ucrânia como uma afronta ao princípio dos direitos humanos e das liberdades e instou os líderes religiosos e personalidades internacionais a impedir o fechamento do Mosteiro de Kiev-Pechersk.