Neste domingo (2), a Arábia Saudita e outros produtores de petróleo da OPEP+ anunciaram cortes voluntários em sua produção no valor de cerca de 1,15 milhão de barris por dia, em uma medida surpresa.
Os Estados Unidos reagiram à medida e o governo Biden disse que os cortes "não são aconselháveis".
"Não achamos que cortes sejam aconselháveis neste momento devido à incerteza do mercado - e deixamos isso claro", disse um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional citado pela Reuters.
Os cortes do adicional anunciado visão apoiar a estabilidade do mercado e foram vistos por alguns analistas como uma ajuda para os preços do petróleo bruto estenderem sua alta em relação às mínimas de 15 meses tocadas em meados de março.
Anteriormente, os produtores já haviam acertado cortes de 2 milhões de barris por dia até o final deste ano.
"Estamos focados nos preços para os consumidores americanos, não nos barris, e os preços caíram significativamente desde o ano passado, mais de US$ 1,50 [R$ 7,59] por galão desde o pico do verão passado. Continuaremos a trabalhar com todos os produtores e consumidores para garantir que os mercados de energia apoiem o crescimento econômico e reduzam os preços para os consumidores americanos", afirmou o porta-voz.
O Ministério de Energia saudita disse em comunicado que o corte voluntário do reino foi uma medida de precaução destinada a apoiar a estabilidade do mercado de petróleo.