Na noite deste domingo (2) a porta-voz oficial da chancelaria russas, Maria Zakharova, comentou a explosão em São Petersburgo dizendo que jornalistas russos enfrentam ameaças e represálias de Kiev, que são tacitamente ignoradas por estruturas internacionais especializadas, comentou Zakharova acrescentando declarações sobre a morte do correspondente militar russo Vladlen Tatarsky.
"Jornalistas russos estão sob constantes ameaças de represálias do regime de Kiev e seus mentores [...] tudo isso está sendo silenciosamente ignorado por agências internacionais especializadas, o que não pode mais ser interpretado como aquiescência, senão como cumplicidade", afirmou.
O ministério também é criticado pela falta de reação dos países ocidentais, organizações internacionais e outros órgãos.
"Nem um único caso da morte violenta de um jornalista russo, saudado como um 'sucesso' pelo regime de Kiev e seus insurgentes, foi investigado por países ocidentais, organizações internacionais ou comunidades profissionais estrangeiras, e nem mesmo a simpatia humana básica foi mostrada", dizia o comunicado.
O ministério expressou sinceras condolências à família e amigos de Tatarsk.
Uma bomba colocada em um café da segunda maior cidade da Rússia provocou 25 vítimas. Além disso, morreu Maksim Fomin (conhecido como Vladlen Tatarsky), ex-miliciano independentista de Donbass e famoso correspondente de guerra russo.