Dois partidos de oposição, a Coligação e os Verdadeiros Finlandeses, bem como o Partido Social-Democrata no poder, ganharam a votação.
"A campanha pré-eleitoral desta vez foi focada na política interna. Política externa, as relações com a Rússia não foram discutidas. Ninguém parecia querer falar sobre isso. E o consenso geral parece ser que agora não é o tempo de apresentar alguma visão de como as relações da Finlândia com a Rússia serão no futuro", disse ele.
O especialista relembrou que todos os partidos que venceram as eleições participaram da tomada de decisão na política de defesa, votaram pela entrada da Finlândia na Aliança Atlântica e os líderes da coalizão vitoriosa declararam que decorrerá pelo menos um ano para se juntar à OTAN em seu programa.
A única questão a discutir é o nível de financiamento: se 2% é suficiente, conforme exigido pela OTAN, ou se 20% devem ser investidos na defesa.
A partir dos temas de segurança também começou a se discutir a existência de dois passaportes mantidos por residentes na Finlândia, observou especialista.
"No entanto, os partidos políticos, com exceção de um partido, não incluem esse tópico em seus programas eleitorais. Somente os Verdadeiros Finlandeses dizem que a existência de dois passaportes só deve ser possível para aqueles imigrantes cuja segunda pátria é um país pertencente ao Espaço Econômico Europeu", enfatizou Jokisipila.