"O centro de serviços deve desempenhar um papel central na manutenção da prontidão operacional dos sistemas de combate ocidentais em uso na Ucrânia e garantir a disponibilidade de apoio logístico", disse um porta-voz da empresa.
O centro fornecerá suporte de manutenção para armas como obuseiros autopropulsados, tanques Leopard 2 e Challenger, veículos de combate de infantaria Marder, veículos blindados de transporte Fuchs e caminhões militares.
"É uma preocupação fundamental para nós na Rheinmetall fornecer às forças da OTAN e à Ucrânia o melhor apoio possível", disse o diretor executivo da empresa, Armin Papperger, em um comunicado à imprensa.
Anteriormente, no início de março, a fabricante alemã de equipamentos militares Rheinmetall anunciou que estava em negociações "promissoras" com Kiev sobre a construção de uma fábrica de tanques no valor de 200 milhões de euros (R$1,09 trilhão) na Ucrânia.
O fabricante alemão de armas criou anteriormente um centro de manutenção semelhante para veículos da OTAN na Lituânia em junho de 2022.
A Rheinmetall tem fornecido ativamente apoio militar ao regime de Kiev, entregando munição para sistemas antiaéreos autopropulsados Gepard, caminhões de alta mobilidade HX e sistemas de reconhecimento automatizados, entre outros itens, para a Ucrânia.
A Rússia enviou uma nota aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre o fornecimento de armas à Ucrânia. O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia se tornará um alvo legítimo para a Rússia.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmou que os países da Aliança Atlântica estão "brincando com o fogo" ao fornecerem armas para a Ucrânia.
Lavrov alertou que, à medida que o Ocidente bombeia a Ucrânia com mais e mais armas de longo alcance, as tarefas geográficas da operação especial estão se afastando cada vez mais da linha atual.