"Não abriremos mão de nenhuma fonte de energia confiável por razões políticas", disse ele.
De acordo com o chanceler húngaro, o país tem tido como prioridade assegurar um fornecimento estável de recursos energéticos.
"Nossos contratos de longo prazo estão funcionando bem, não estamos prontos e não vamos desistir deles, isso é certo", acrescentou Szijjarto.
"Estamos falando de contratos com empresas como a Gazprom, Shell e algumas outras", concluiu ele.
A União Europeia (UE) vive uma crise energética devido aos elevados preços do gás, resultado das sanções impostas por Bruxelas aos combustíveis da Rússia.
A Hungria criticou repetidamente a política de sanções da UE contra a Rússia, enfatizando que isso afeta severamente a economia de todo o bloco e fica aquém de seu objetivo de enfraquecer Moscou.
Anteriormente, as autoridades húngaras disseram que vetariam eventuais sanções contra a energia nuclear russa.
Em setembro de 2021, a Hungria e a Gazprom assinaram contratos para fornecer 4,5 bilhões de metros cúbicos de gás por ano durante os próximos 15 anos, dos quais 3,5 bilhões de metros cúbicos por ano chegarão através da Sérvia (via gasoduto Turkish Stream) e um bilhão através da Áustria.
A Hungria recebeu os primeiros volumes de gás através do gasoduto Balkan Stream, que transporta gás do Turkish Stream, no dia 1º de outubro passado.