"[Pequim está pronta para] usar esta visita como uma oportunidade para facilitar novos resultados de uma parceria estratégica abrangente, estreita e de longo prazo entre a China e a França, a fim de desempenhar um papel positivo no desenvolvimento saudável das relações entre a China e a União Europeia [UE], bem como contribuir para fortalecer a paz, a estabilidade e o desenvolvimento no mundo", disse Mao em entrevista coletiva.
Xi deve manter conversações com Macron, disse a porta-voz, acrescentando que os dois líderes vão discutir o futuro desenvolvimento das relações sino-francesas, a cooperação em várias áreas entre Pequim e Paris, bem como entre a China e a UE, e trocar opiniões sobre questões internacionais e regionais relevantes.
"China e França são membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU [CSNU] e potências globais. Nos últimos anos, sob a liderança estratégica do presidente Xi Jinping e do presidente Macron, as relações sino-francesas mantiveram um desenvolvimento estável. A interação estratégica entre os dois países foi produtiva, a cooperação prática foi frutífera. Em assuntos internacionais e regionais, os dois países mantiveram contatos e coordenação", observou Mao.
Como parte de sua viagem à China, Macron também vai se reunir com o primeiro-ministro do Conselho de Estado chinês, Li Qiang, e o presidente do Comitê Permanente do Congresso Nacional do Povo, Zhao Leji, disse a porta-voz, acrescentando que, além de Pequim, Macron também visitaria a cidade de Guangzhou, na província de Guangdong, no sul da China.
No início do dia, Pequim confirmou que Macron faria uma visita oficial à China de 5 a 7 de abril a convite de seu colega chinês, Xi Jinping. O presidente francês disse, por sua vez, que convidou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, para acompanhá-lo durante a viagem.