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Sem citar números, Lula diz que país vai 'crescer mais do que os pessimistas estão prevendo'

Em reunião no Palácio do Planalto às vésperas de completar 100 dias de governo na próxima segunda-feira (10), o presidente afirmou que "ninguém vai investir em cavalo que não corre" e voltou a pedir empenho de ministros de acordo com a mídia.
Sputnik
Nesta segunda-feira (3), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que não acredita na avaliação de especialistas do mercado financeiro que apontam um crescimento econômico abaixo de 1% do produto interno bruto (PIB) em 2023.
De acordo com a Folha de São Paulo, Lula acredita em um crescimento superior ao previsto pelo mercado a depender do sucesso dos programas que estão sendo elaborados pela equipe econômica do governo.
"Eu acho que a gente vai crescer mais do que os pessimistas estão prevendo. Vai acontecer mais coisas no Brasil do que as pessoas estão esperando que vá acontecer. E vai depender muito, mas muito da disposição do governo."
O presidente está convencido de que o país vai dar um salto de qualidade no desempenho da economia do país.
"Vamos ver o que vai acontecer quando a chamada economia micro, pequena e média começar a acontecer nos rincões desse país. Vamos ver o que vai acontecer quando as pessoas começarem a produzir mais, a comprar mais, a vender mais. A gente vai perceber que a economia vai dar salto importante", continuou.
Lula fez as declarações na abertura da reunião com os ministros de pastas ligadas ao setor produtivo e à área institucional do governo já na expectativa de preparar o plano de ações que vai ser apresentado na próxima segunda-feira, como resultado dos primeiros 100 dias de sua gestão. De acordo com o mandatário, o papel do governo, neste momento, é produzir mais do que o esperado.
"Você está em uma corrida de cavalo dizendo que o seu cavalo é pangaré, que o seu cavalo é não sei das quantas, que o seu cavalo está com gripe, que o seu cavalo está cansado. Ninguém vai fazer nenhuma aposta. Então o nosso papel é apostar que esse país vai dar certo e vai produzir mais do que aquilo que tem algumas esperando", declarou.
Este foi o primeiro compromisso oficial de Lula no retorno ao Palácio do Planalto, após uma semana de agenda no Palácio da Alvorada, desde que o presidente foi diagnosticado com uma broncopneumonia que exigiu o uso de antibióticos e o adiamento de sua viagem à China.
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