Artigo aponta que o apoio ocidental tem sido sólido até agora, mas "não é garantido e o orçamento dos EUA para a assistência militar, por exemplo, é esperado agora que deixe de existir por volta de setembro".
O autor do artigo também relembrou que um alto funcionário do Pentágono recentemente chamou a última parcela de projéteis de artilharia e mísseis enviados à Ucrânia como um "último esforço".
Em 16 de março, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, expressou confiança de que o governo do presidente Joe Biden terá fundos suficientes para ajudar a Ucrânia até o final de setembro, quando o ano fiscal atual termina nos Estados Unidos.
Por sua vez, The Washington Post relatou anteriormente que uma "guerra civil" eclodiu entre representantes do Partido Republicano dos EUA devido a divergências sobre a assistência militar a Kiev.
A Rússia já remeteu uma nota aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre o fornecimento de armas à Ucrânia.
O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia será um alvo legítimo para a Rússia.
Por sua vez, o porta-voz do presidente da Rússia, Dmitry Peskov, notou que a entrega massiva de armas à Ucrânia não contribui para o sucesso de futuras negociações russo-ucranianas e terá, pelo contrário, um efeito negativo.