"É claro que isto não pode deixar de afetar a natureza das relações bilaterais com aqueles Estados que se tornam novos membros da aliança. A aliança é uma estrutura não amigável e em muitos aspectos hostil à Rússia", afirmou Peskov.
"A situação com a Finlândia, é claro, é radicalmente diferente da situação com a Ucrânia, porque, em primeiro lugar, a Finlândia nunca se tornou anti-Rússia, e não tivemos nenhuma disputa com a Finlândia. Com a Ucrânia, a situação é diametralmente oposta e potencialmente muito mais perigosa. Isto, de fato, ditou a necessidade da operação militar especial e a realização de todas as metas que tinham sido estabelecidas como resultado", explicou Peskov.
"Estamos convencidos de que este passo precipitado das autoridades finlandesas, tomado sem a devida consideração da opinião pública, organizando um referendo e analisando minuciosamente as consequências da adesão à OTAN, será decidido pela história. A adesão da Finlândia à OTAN não pode deixar de ter um impacto negativo nas relações bilaterais russo-finlandesas", declarou o ministério.