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Após tentar encontrar petróleo 3 vezes sem sucesso, ExxonMobil desiste de perfurar bacias no Brasil

A ExxonMobil anunciou o encerramento das atividades de perfuração no país depois que não encontrou petróleo para ser comercialmente viável nas bacias de Campos, Santos e Sergipe-Alagoas. Empresa começou a enviar funcionários que trabalhavam no Brasil para outros países.
Sputnik
A empresa de petróleo e gás original do Texas, EUA, interrompeu seus atuais esforços de perfuração na área offshore que começou a abocanhar com parceiros por US$ 4 bilhões (R$ 20 bilhões) em 2017, segundo o The Wall Street Journal.
A companhia transferiu geólogos e engenheiros que trabalharam na campanha de perfuração de um ano de seus escritórios no Rio de Janeiro para outros países, incluindo Guiana, Angola e Canadá, escreve a mídia.
Entretanto, a porta-voz da ExxonMobil, Michelle Gray, disse que a empresa ainda está envolvida no Brasil e continua a realizar atividades no país.
"Nosso programa inicial de perfuração de exploração no Brasil agora está completo. Continuamos a trabalhar com nossos coempreendedores para analisar os dados adquiridos do extenso programa de perfuração para avaliar o potencial de futuras atividades de exploração nesses blocos", afirmou Gray.
Em 2021, a gigante de petróleo e gás perfurou dois poços nas bacias de Campos e Santos. No ano passado, perfurou um terceiro na bacia de Sergipe-Alagoas. Nenhum dos três poços ao largo do Brasil tinha petróleo suficiente para ser comercialmente viável.
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Esses poços de águas profundas custam entre cerca de US$ 100 milhões (R$ 507 milhões) e US$ 150 milhões (R$ 760 milhões), normalmente, de acordo com o consultor de energia Wood Mackenzie ouvido pelo jornal.
"Havia muita esperança no que o Brasil poderia ter sido. A Exxon não se sai bem" com vários poços não comerciais, disse Schreiner Parker, analista da Rystad Energy, acrescentando que a empresa está se perguntando: 'Queremos continuar jogando um bom dinheiro depois de ser dá mau?'".
Ainda assim, a Exxon consideraria perfurar na margem equatorial do norte do Brasil, longe de seus atuais arrendamentos mais ao sul, disseram pessoas familiarizadas com o assunto, relata a mídia.

A Petrobras está atualmente esperando receber permissão para perfurar na região - considerada uma área ambientalmente sensível - do regulador ambiental do Brasil, que retém as licenças de perfuração na área há anos, disseram analistas.
A mídia pontua que os movimentos da Exxon para desmantelar sua recente campanha de perfuração no Brasil marcam um grande revés em um país que se promove há anos como uma importante fonte de crescimento.
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